Resistência, Vício e o Ego



Hoje tive novamente a honra de tocar no palco do maior teatro de música sinfônica e ópera do RJ e um dos maiores do país. Uma oportunidade rara. 
Raríssima.
Ainda mais fazendo música de mais alto nível com colegas empenhados em fazer o melhor.

Na volta pra casa refletia sobre três pontos: a resistência, o vício e o ego.

Resistência, como dito por uma aluna logo após o concerto, porque fazer música sinfônica no Brasil, sem patrocínio, sem apoio financeiro, é resistência. É acreditar que é possível. 

Que leva ao segundo ponto...

🥁O vício: só viciados fazem algo desse tipo e de graça. A música corre nas veias de todos nesse grupo, sem excessões. Sempre depois de um concerto penso que todos deveriam experimentar essa sensação ao invés de buscar drogas lícitas ou ilícitas. A música tem sido meu vício. A sensação do dever cumprido, a adrenalina antes de uma passagem importante, são altamente viciantes.

O ego! 
Depois de um concerto desse nível, com casa cheia, a tendência é de ter feito algo fenomenal, algo que mereça ser elogiado e destacado, e é até justo. Mas o ego vai para o brejo quando você, depois de tudo isso, precisa desmontar e embalar todo equipamento. E ao chegar em casa, a pia te espera com louça pra lavar. Tchau ego!
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